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Indústria e fabricação inteligentes


Na literatura técnica, indústria é definida como o conjunto das atividades que visam a manipulação e transformação de matérias-primas para a produção de bens de consumo enquanto que, fabricação ou manufatura, é um processo de utilização de máquinas e mão-de-obra para produzir bens que são vendidos aos consumidores finais. Portanto, fazer uso de matérias-primas para transformá-las em um produto acabado é denominado como produção e qualquer empresa envolvida em manufatura é sempre referida como uma unidade de produção.

Agora, a indústria e a fabricação inteligentes se deparam com o ambiente da quarta revolução industrial e com os seus vários facilitadores tecnológicos onde os termos fabricação inteligente, fábrica inteligente, serviços inteligentes, trabalho inteligente, mobilidade inteligente, cadeia de suprimentos inteligente e todas as outras coisas inteligentes se fazem presentes.

O termo “inteligente” está muito presente no escopo da indústria, embora usado também nas outras revoluções toma, na quarta revolução industrial, uma nova e intensa utilização em que gira principalmente em torno da conectividade e da capacidade de adquirir e trocar dados para melhorar a eficiência nos níveis da automação, análise, manutenção e nas várias partes interessadas, como trabalhadores, parceiros, proprietários de empresas entre outras, além de remeter à Internet das Coisas (IoT), análises avançadas, inteligência artificial, aprendizado de máquina, quantidades grandiosas de dados e todas as tecnologias advindas da terceira revolução industrial.

A indústria inteligente é essencialmente um sinônimo da Indústria 4.0 em que uma pilha de tecnologias são utilizadas nos seus processos de fabricação que acontecem de maneira automatizada, com muitas tecnologias alavancadas em escala e dentro de uma cadeia de suprimentos e valores conectados, permitindo que a fabricação inteligente se torne uma personalização em massa, que atende clientes exigentes no ecossistema de produção industrial que, além da produção em massa, como existe desde as revoluções industriais anteriores, é possível customizar essa produção em massa.

Assim, indústria inteligente é a que possui mais inteligência que a média das indústrias e tem a faculdade de conhecer, compreender, aprender e ser capaz de resolver novos problemas e conflitos e de adaptar-se às novas situações para produzir bens que serão vendidos aos consumidores finais utilizando-se do bom gerenciamento inteligente e assim concluo este artigo usando uma lição inteligente deixada pelo investidor e empresário norte-americano John Davison Rockefeller (1839– 1937): “O bom gerenciamento consiste em mostrar às pessoas como fazer o trabalho das pessoas superdotadas”. Portanto, acredito que a indústria e a fabricação inteligentes conseguem compreender, aprender e traduzir problemas incompreensíveis para a maioria das outras indústrias em caminhos exequíveis rumo às soluções.

Eng. João Ulysses Laudissi

Especialista em Gestão da Qualidade. Vivência nas áreas de Educação Técnica Profissionalizante, Docência, Coordenação Técnica, Assessoria de Diretorias de Indústria, Diretoria de Faculdade, Escolas Técnicas e Profissionalizantes e de Instituto de Tecnologia. Conselheiro da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sumaré/SP.

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