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Diretor da AEAS ministra palestra em fórum sobre resíduos sólidos


Presidente da entidade sumareense prestigiou iniciativa que aconteceu no início do mês e foi organizada pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Holambra com apoio do Crea-SP

A importância da gestão integrada de resíduos sólidos, responsabilidade compartilhada, economia circular e o mercado atual foram debatidos durante o 1º Fórum Regional de Resíduos Sólidos que aconteceu no início de julho em Holambra. O engenheiro agrônomo e diretor da AEAS (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sumaré), Valdemir Aparecido Ravagnani, o Mimo, foi um dos palestrantes do evento, que reuniu cerca de 150 pessoas no Centro de Cultura e Eventos.

O fórum reuniu os mais atuantes profissionais da área e teve como objetivo envolver administrações públicas, entidades que atuam na área do meio ambiente, professores e sociedade civil para um amplo debate sobre o tema. Além de Mimo – que falou sobre “Logística Reversa e a Economia Circular”, palestraram durante o evento a jornalista e ambientalista Neuza Arbocz (“Sustentabilidade no dia a dia”), o presidente do Instituto Movimento Cidades Inteligentes, Luigi Longo, (“Gestão de Resíduos para Cidades Inteligentes”) e a sócia e diretora técnica da Terra Saneamento Ambiental, Cilene Novaes Santos (“Gestão de Resíduos” feita pelo Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental).

Também participaram o diretor de Agricultura e Meio Ambiente de Holambra, Nilson Marconato e o chefe da Unidade de Gestão de Inspetorias de Campinas do CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), Marcelo Paes Maciel. O evento contou ainda com oficinas temáticas e rodas para o compartilhamento de ideias.

Além de dados sobre a questão dos resíduos sólidos na região Mimo, que é superintendente do Consimares (Consórcio Intermunicipal de Manejo de Resíduos Sólidos), falou sobre a importância das empresas se conscientizarem sobre sua parte na destinação correta dos resíduos e do impacto da falta de ações para a sociedade. “Falei um pouco sobre como está a situação dos resíduos no Brasil. Estamos atrasados neste assunto em relação a outros países porque as empresas não têm colaborado com ações efetivas”, disse.

Segundo ele, é preciso mudar esse perfil. “Em alguns setores vemos alguns esforços, como a questão das embalagens que tem sido revista por algumas empresas, mas ainda há muito a fazer”, disse. “Vários setores já implantaram projetos e estão executando sistemas de logística reversa, mas áreas como a de produtos eletroeletrônicos e medicamentos ainda adiam suas responsabilidades”, comentou.

Para Mimo, não é possível falar de logística reversa e economia circular sem apontar os responsáveis pelos estágios desde a geração dos resíduos até a destinação final, sejam eles geradores, distribuidores, comerciantes, consumidores, catadores ou recicladores.

O diretor da AEAS aproveitou ainda sua participação no Fórum para falar sobre sua recente viagem à Suécia, quando integrou o grupo de brasileiros que conheceu o sistema de gestão de resíduos sólidos, considerada referência mundial.

Presidente da AEAS, o engenheiro civil José António Picelli Gonçalves prestigiou o evento. “Acompanhei esta importante iniciativa da Associação de Holambra e também o nosso diretor falando sobre um assunto tão importante. É preciso que todo cidadão tenha consciência de seu papel para reduzir a geração de resíduos e também é fundamental que as empresas deem definitivamente sua contribuição, fazendo sua parte na questão da logística reversa, implementando tecnologias alternativas para reduzir geração de resíduos”, disse. “Enquanto associação, é nosso papel participar e fomentar debates como esse”, continuou.

Picelli destacou que a diretoria estuda a programação de eventos para este segundo semestre. “Temos conversado com nossos associados para ver os temas que mais interessam e em breve teremos novidades”, afirmou.

Com organização da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Holambra, o fórum contou com apoio da Prefeitura de Holambra, Faculdade de Agronegócios de Holambra, Instituto Movimento Cidades Inteligentes, Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental, Crea-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) e Mútua (Caixa de Assistência dos Profissionais dos Creas).

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