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Ensino profissional ampliado inclui deficientes no mercado de trabalho


Fórum reúne profissionais de Instituições de Ensino para debater a atribuição de deficientes na área tecnológica

Normatização de diretrizes curriculares, possibilidades de ensino e metodologias específicas para estudantes com deficiência são assuntos que serão discutidos no 2º Fórum Crea-ES de Educação e Formação na Área Tecnológica, nos dias 19 e 20 de outubro, no Campus do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) em Vitória.

Com a Lei 13.409/2016, as universidades federais e os institutos federais de ensino técnico de nível médio devem reservar parte das vagas destinadas às cotas de escolas públicas a estudantes com deficiência. A sistemática de reserva de vagas nas instituições federais de ensino tem validade de dez anos, até 2022, para quando está prevista a revisão o programa.

O decreto amplia o ensino profissional como revela o pedagogo do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) Campus Vitória Marcus Podestá, e será preciso rediscutir a maneira de ensinar. “As escolas públicas vão ampliar o ensino para estudantes que vão desde a deficiência física à cognitiva, ou intelectual. Por isso, a metodologia e questões administrativas para atender às necessidades de cada estudante já devem ser praticadas”, diz.

A tecnologia é um aliado na sala de aula, segundo o pedagogo, permitindo a integração dos alunos independente da suas limitações. “No caso de uma aluna cega, por exemplo, a limitação em sala de aula foi resolvida com a aquisição de recursos tecnológicos. Ou seja, a cada dia, menos se justifica essas pessoas estarem fora do mercado”, pondera.

Marco ainda ressalta a importância de adaptar as atribuições da profissão conforme as atividades que o futuro profissional conseguirá desempenhar. “E quando o aluna for para o mercado de trabalho, a ideia é que suas atribuições sejam inseridas dentro das atividades que ela consiga desenvolver. Ou seja, dar ênfase no que as pessoas conseguem fazer”, pondera.

Ensino na área tecnológica

Como atribuir qualificação a um profissional? Essa e outras dúvidas também serão discutidas no Fórum, segundo o membro da organização do 2ª Fórum Crea-ES de Educação e Formação na Área Tecnológica e consultor técnico do Crea-ES, Orlando Zardo. “Se a pessoa deixou de estudar algum item ou tem um grau de deficiência em determinadas matérias muito fortes, automaticamente essa pessoa deveria ter restrições nas atribuições. Por isso, as atribuições serão definidas de acordo com a grade escolar do estudante”, destaca.

Segundo Orlando, a proposta do Fórum Crea-ES é discutir e até mesmo definir as atribuições profissionais a partir de duas vertentes: estabelecer a partir do curso do aluno ou analisar individualmente cada caso. “Esperamos atender cada um dos profissionais da área tecnológica da melhor forma, adaptando seu currículo às atividades que desenvolve”, finaliza.

Fonte: Crea-ES

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