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A nova engenharia pedagógica no ensino e a 4ª Revolução Industrial


A nossa atual escola reproduz práticas que antecedem ao século XX. O nosso professor foi formado com práticas advindas do século XX. E o nosso aluno é do século XXI.

Diante desse cenário, desenvolver novas competências nos alunos e docentes através dos processos de ensino e aprendizagem é o caminho a ser seguido nesse mundo em que o físico e o virtual se fundem e requer que se crie uma interação intensa entre os profissionais da educação e os profissionais das empresas em decorrência da velocidade das transformações produzidas pela digitalização e integração das tecnologias.

Para isso, a conversa entre a escola e a empresa não poderá se dar mais em tempos diferentes, pois enquanto a empresa pauta em meta, resultado, faturamento e inovação, a escola precisa deixar de caminhar a reboque dos processos inovadores e digitais, promovendo na vanguarda a difusão de novas tecnologias e o desenvolvimento de soluções rápidas, inovadoras e customizadas.

Portanto, para que a escola atinja as atuais demandas da 4ª Revolução Industrial há que se reestruturar e processar uma nova engenharia pedagógica, ou seja, estar continuamente modernizando-se e atuando para formar profissionais que estejam qualificados a trabalharem e a dinamizarem essa nova economia com ofertas de produtos educacionais desapegados da reprodução mecânica dos conteúdos ensinados, para que os egressos destas atividades não venham a ter dificuldades de se adaptarem às realidades que se apresentarão diferentes do que vivenciaram na sua fase escolar, ou seja, que saberão mitigar as dificuldades de adaptações às mudanças, que certamente enfrentarão na sua vida profissional.

Assim, priorizar o desenvolvimento das competências nos formandos das atividades acadêmicas para que estes possam atuar com eficácia nos ambientes modelados pela 4ª Revolução Industrial ganha maior importância e vai ao encontro da integração e da velocidade requeridas pelas transformações produzidas pela digitalização e integração das tecnologias.

Enfim, reconstruir uma nova engenharia pedagógica que formará o capital humano para atuar na 4ª Revolução Industrial passa ser o grande desafio do ensino.

João Ulysses Laudissi

Engenheiro de Desenvolvimento de Projetos de Educação Profissional e Conselheiro da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Sumaré/SP.

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